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sábado, 16 de agosto de 2014

São esperadas 150 mil pessoas no velório de Eduardo Campos.


Organizadores passaram o dia montando a estrutura em frente ao Palácio do Campo das Princesas, sede do governo estadual, onde acontecerá o velório. O cerimonial já conta com a possibilidade de os restos mortais de Campos, do assessor de imprensa Carlos Percol, do fotógrafo Alexandre Severo e do cinegrafista Marcelo Lira chegarem à base aérea de Recife só na noite de sábado ou na madrugada de domingo. O caixão de Campos será conduzido ao Palácio num carro do Corpo de Bombeiros. Os demais devem ser transportados em carros funerários.
Ainda não há definição se o velório será na calçada da sede do governo ou se no interior do Palácio. Uma foto de cada um será colocada sobre os caixões, que devem estar cobertos com as bandeiras do Brasil. A viúva de Campos, Renata Campos, já escolheu a foto que ficará sobre o caixão do marido: Campos aparecerá com uma bandeira do Brasil de fundo.
Uma rua nas imediações do Palácio será destinada para o estacionamento dos ônibus que estão a caminho da capital pernambucana com eleitores e admiradores de Campos. A primeira caravana, que vem de Ouricuri, cidade do sertão do Araripe, está prevista para chegar ainda na noite desta sexta-feira, 15.
Desde o início da organização do funeral, o cerimonial do Palácio já sabia que a despedida a Eduardo Campos reuniria mais admiradores que a do avô, o ex-governador Miguel Arraes. Em 2005, 80 mil pessoas acompanharam o funeral do pessebista pelas ruas de Recife.
Comoção
O clima nas ruas de Recife é de comoção. Outdoors foram colocados nas ruas com fotos de Eduardo Campos abraçado ao avô falecido há 9 anos. “Os sonhos não morrem jamais”, diz a mensagem escrita sobre um fundo preto.
“Está todo mundo sem acreditar. Não sou eleitor dele, mas tenho um sentimento de amizade e apreço por ele”, disse o taxista Edivaldo Matias, de 54 anos. Ele soube da tragédia por um passageiro e ficou chocado com a notícia. “Sou Lula até dizer basta, mas meu sentimento com Eduardo é profundo. Foi uma covardia. Ele podia ganhar nas eleições de 2018″, afirmou o taxista com os lágrimas no olhos.
A camareira Maria do Carmo Mello, de 45 anos, contou que sua família ficou muito abalada com a tragédia e lamentou que o filho mais novo do ex-governador, Miguel, não terá a oportunidade de conviver com o pai. “O bebezinho não vai ter o acompanhamento do Eduardo”, comentou.

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