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domingo, 26 de outubro de 2014

Governadora do RN, Rosalba Ciarlini vota em Mossoró, e aparece com adesivo de Robinson.

Rosalba cumprimenta eleitores em Mossoró
A governadora Rosalba Ciarlini chegou para votar no Colégio Evangélico José Leôncio de Santana, no Centro da cidade de Mossoró, com um semblante leve, sorriso aberto e a postura de quem cumpriu o dever de estadista no processo eleitoral encerrado neste domingo, 26.
Ela tinha todos os motivos para rebeldia, dada a forma como os caciques da política potiguar se uniram para alijá-la da disputa, lhe tirando o direito constitucional e democrático à reeleição.
Poderia ter ido para um confronto, pessoal, com o presidente do seu partido, senador José Agripino Maia (DEM), que coordenou e comandou o golpe contra ela.
Foi Agripino, sabe-se lá por quais motivos, que impediu que Rosalba fosse candidata, naquela convenção partidária  cartorial, entregando a sigla para a orientação política do candidato Henrique Eduardo Alves (PMDB), com quem se aliou na engrenagem ditatorial.
Como entender que um partido tendo apenas o governo de um Estado em todo País, abre mão da reeleição para entregar à outra sigla? As respostas de Agripino, nenhuma delas, foram convincentes. E uma beirou o ridículo: ele disse que o Democratas fez opção pelo crescimento no RN, como se fosse possível crescer subtraindo.
Evidentemente, um dia a história será revelada em todas as suas nuances, principalmente os detalhes pouco confessáveis. Rosalba não aceitou a imposição dos caciques, se indignou com o golpe, todavia, não transformou a sua decepção em arma de vingança.
A governadora decidiu que continuaria, como de fato continuou, ampliando as ações do seu governo, priorizando as áreas mais vulneráveis e, principalmente, avançando a agenda de visitas, entrega e lançamento de obras e projetos. A sua ação, mesmo que silenciosa sob o ponto de vista de campanha eleitoral, ofereceu a oportunidade de o eleitor fazer a sua própria avaliação, colocando, de forma indireta, o julgamento do ato golpista contra ela.
Diante do eleitor, estavam Henrique Alves, com o time de políticos adversários da governadora, e Robinson Faria (PSD) que, mesmo vice-governador dissidente, não aceitou eliminar Rosalba de forma violenta, entendendo que nas democracias não cabem ditadores.
Por gravidade, o eleitor de Rosalba decidiu que votaria contra o golpe, independentemente se o seu voto ajudaria a eleger Robinson.Se observar os números finais da eleição do novo governador do RN, encontrará na principal base político-eleitoral de Rosalba a leitura nua e crua da resposta do eleitor. E a governadora, assim, recebeu seu presente de aniversário, transcorrido no domingo de eleição.



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