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Suplentes poderão assumir vagas de vereadores condenados na Operação Impacto.

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), apesar de condenar todos os envolvidos na Operação Impacto, decidiu que a perda de mandato dos atuais vereadores Júlio Protásio (PSB), Aquino Neto (PV) e Adão Eridan (PR) só ocorrerá mediante à condenação em última instância. Ou seja, no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Caso a condenação se mantenha na Corte Superior e o julgamento ocorra antes do fim desta legislatura, os três suplentes dos parlamentares assumirão os mandatos no legislativo municipal.

Para a vaga do vereador Júlio Protásio (PSB), o primeiro substituto é Cláudio Porpino (PSB), que teve 3.565 votos no último pleito.A cadeira de Adão Eridan tem como primeiro suplente o ex-vereador Luís Carlos (PMDB), que foi votado por 3.779 eleitores em 2012.

O caso mais curioso é em relação a Aquino Neto. O seu primeiro suplente é o ex-vereador Edvan Martins (PV), que também foi condenado no mesmo processo, ficando impedido de assumir. Mantendo-se as condenações no STJ, o mandato ficaria com Janderre Melo (PV), mulher do ex-vereador Adenúbio Melo (PV), que se somou aos réus na lista dos condenados pelo TJRN por corrupção passiva.

Nossa equipe de reportagem tentou entrar em contato com os três vereadores condenados nesta quinta-feira (20). O telefone de Júlio Protásio se manteve desligado durante esta tarde. Ele também não apareceu na Câmara. Os vereadores Aquino Neto e Adão Eridan atenderam nossas ligações. Ambos disseram ainda não saber sobre a decisão do TJRN, logo após as condenações. Tentamos contato novamente após a sentença, mas não tivemos retorno.