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segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Campanha de vacinação antirrábica continua no interior do RN.


Vacinação continua em animais no interior do RN (Foto: Assecom/Emparn)
Desde o início do mês, 26 municípios do Rio Grande do Norte participam da campanha de vacinação antirrábica em herbívoros domésticos, como caprinos, bovinos, equinos e outros animais. A campanha começou após a implementação da portaria nº 119/2014 do Instituto de Defesa e Inspeção Sanitária Animal (Idiarn), órgão que fiscalizará as vacinas.
Em 2014, já foram diagnosticados 39 casos, sendo 17 em morcegos não hematófagos de áreas urbanas, 17 em bovinos, dois equinos, um ovino, uma raposa e um cão. Desses casos em bovinos, estes aconteceram em seis cidades do estado e foi maior registro desde 2005.
O documento foi elaborado após uma solicitação da Secretaria do Estado da Saúde Pública (Sesap), através da Subcoordenadoria de Vigilância Ambiental, que  tornou obrigatória a vacinação e foi selecionado municípios onde foi verificado um maior número de ocorrências dessa doença. De acordo com Cíntia Higafhi, bióloga responsável pelo Programa de Controle da Raiva na Sesap, o critério de seleção foi feito a partir de cidades que tiveram casos registrados em 2014 ou anos anteriores.
Os municípios que deverão vacinar seus animais são: São Paulo do Potengi, Barcelona, São Tomé, Santa Maria, Bom Jesus Senador, Rui Barbosa, Sítio Novo, Cerro-Corá, Acari, Cruzeta, Patu, Frutuoso Gomes, Rafael Godeiro, Lagoa de Velhos, São Pedro, Riachuelo, Ielmo Marinho, Elói de Souza, Macaíba, Lages, Currais Novos, Carnaúba, Lucrécia, Antônio Martins, Almino Afonso e Caicó.
Nesse ano, em São Paulo do Potengi, houve um surto de raiva em alguns animais e muitos usuários procuraram ajuda médica. “O motivo da preocupação com a doença é poque ela é letal e não tem cura. O vírus pode ser transmitido pelos seres humanos e os criadores podem contrair através dos contatos com os animais”, disse Higafhi.
Além disso, os produtores dos 26 municípios elencados pela portaria do Idiarn devem comprovar a vacinação antirrábica dos animais herbívoros doméstico, junto com os dados febre aftosa nos escritórios de atendimento à comunidade e unidades locais de saúde animal e vegetal do estado. “O animal será protegido contra duas doenças terríveis e os humanos não poderão contrair com a raiva, isso que é o mais importante”, ressaltou a bióloga.
Ao ser questionada se já houve um registro da doença nos seres humanos, Cíntia Highafi respondeu que o último caso registrado da raiva em seres humanos foi no município de Frutuoso Gomes em 2010. Com relação a quantidade de animais já vacinados, ela informou que este levantamento será feito pelo Idiarn.
Deverá ser apresentado uma nota fiscal da compra da vacina (incluindo a data da compra do produto), contendo laboratório, número da partida e quantidade de animais que foram vacinados por espécie e faixa etária. Só não serão vacinados aqueles destinados ao abate imediato serão dispensados. Caso tenha animais que foram vacinados pela primeira vez, estes tem que tomar a segunda dose depois de 30 dias. Já os nascidos depois da data, deverão tomar a vacina após três meses de vida.
A bióloga recomendou que aquelas pessoas que tiveram contato com animais com suspeita de raiva ou foi agredido e arranhado pelos mesmos, procurar um médico mais próximo para tomar as vacinas e soro necessários. “Um dos hospitais daqui de referência neste tratamento é o Giselda Trigueiro em Natal”, explicou.

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