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segunda-feira, 23 de março de 2015

Acredito que nomeação de Henrique vai acontecer”, diz Garibaldi Filho.


Garibaldi avalia crise de popularidade do governo Dilma (Foto: Wellington Rocha)
O senador Garibaldi Filho (PMDB) declarou, em entrevista ao portalnoar.com, nesta sexta-feira (20), durante o I Encontro de Prefeitos e Vereadores do RN, que acredita na inclusão do ex-deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB) na equipe ministerial da presidente Dilma Rousseff (PT).
Absolvido das acusações da Operação Lava Jato, o peemedebista é cotado para assumir o Ministério do Turismo. Garibaldi deu a entender que a indicação já foi feita pelo PMDB e aguarda a oficialização da presidente. “Eu acredito que a nomeação de Henrique venha a acontecer. Não sei dizer quando, porque isso não depende nem do PMDB nem de mim”, afirmou.

O senador também comentou a crise de popularidade da presidente, rejeitada por 62% dos brasileiros, de acordo com pesquisa Datafolha divulgada nesta semana. “A gente tem que entender que há uma crise de natureza econômica, há uma crise política e, há em meio disso tudo, uma insatisfação popular. Eu nunca contestei pesquisa. Nem mesmo as de véspera de eleição. Não cabe contestar. Tem que aceitar e dar uma resposta de modo que tenhamos uma recuperação tanto da popularidade como da credibilidade”, avaliou.
Para o senador, ainda existe tempo para a presidente se recuperar. “A meu ver, a presidente Dilma, mesmo tendo perdido a popularidade, pelo menos em termos percentuais, ela tem um potencial ainda de credibilidade que não pode ser desprezado. Agora, é preciso dar respostas efetivas”, advertiu.
O senador comentou também as medidas aditadas pela petista. “O pacote anticorrupção precisa ser aprofundado. Ele tem medidas salutares. E no campo econômico, é preciso promover um ajuste. Isso aí é que cria uma certa contradição, porque se você faz o ajuste, perde de certa forma a popularidade, talvez seja reflexo do que estamos vendo aí”, ponderou.
Ex-ministro de Dilma, Garibaldi admitiu  problemas de relacionamento do seu partido com o governo. “Não se pode negar que não há um relacionamento tão estreito, efetivo, como nós esperávamos. Isso eu digo até na qualidade de ex-ministro. Mas, na verdade, o que o partido está dizendo é que precisa participar das decisões. Isso não vinha acontecendo. Só agora o vice-presidente Michel Temer está participando efetivamente das decisões. Um aliado como o PMDB, convenhamos, não poderia ser deixado de lado "frisou.

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