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quarta-feira, 29 de abril de 2015

CDP Apodi enfrenta problemas desde que recebeu presos de Natal.


Visita da Coape ao CDP Apodi (Foto: Cedida)
A transferência de presos do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Apodi para as unidades prisionais em Natal acontecerá aos poucos, segundo o titular da Coordenação de Administração Penitenciária (Coape). Nesta semana, 11 presos voltaram para capital potiguar após a direção ter conseguido evitar uma fuga e apreender serras e substâncias ilícitas.
“A medida que tiver vagas em Natal vamos fazer as transferências. A intenção é até o final do mês de maio resolver o problema”, disse Durval Oliveira. O coordenador da Coape esteve em Apodi nesta terça-feira (28) para conversar com a coordenação do CDP sobre a realização dessa mudança e garantiu que vão retirar aqueles que estão atrapalhando o trabalho de ressocialização.
O coordenador da CDP de Apodi, Márcio Morais, comentou que todos estes presos vieram do CDP de Pirangi, em Natal, que estava lotado. Morais admitiu que estes transferidos estavam trazendo perigo para a segurança do local, podendo provocar fugas ou rebeliões. Antes, a prisão recebia apenas os detentos locais e de cidades vizinhas.
“A gente conseguiu transferir aqueles considerados mais perigosos para três unidades em Natal e região Metropolitana”, afirmou. Entretanto, o agente penitenciário reconheceu que alguns estão tendo um bom comportamento e estão interessados em participar das atividades da unidade.
Morais comentou que em menos de um mês conseguiram apreender por três vezes celulares, maconha, crack, cocaína e serrotes. Além disso, conseguiram abortar uma fuga, que se fosse bem sucedida quebraria o ciclo de cinco anos que o CDP de Apodi não registrava escape de presos.
“Nós vamos fazer uma avaliação para saber quais são os apenados que querem realmente ficar em Apodi e entregar a relação para a Coape”, garantiu Márcio.
Material apreendido após a chegada dos presos de Natal (Foto: Cedida)
Alguns precisam ser deslocados novamente, pois alguns ainda não participaram das audiências judiciais e, assim, não foram condenados pelos crimes cometidos. “A permanência deles em Apodi atrapalharia as audiências marcadas na capital”, explicou.
No mês passado, foram 30 transferidos de Natal para Apodi, sendo que 11 transferidos e um foi solto. “Muitos admitiram que querem ficar aqui por conta das atividades de ressocialização e que a gente propõe um tratamento mais humano aos presos”, afirmou.
O CDP de Apodi é reconhecido pelas atividades de ressocialização, com aulas de manhã e apenados fazendo trabalhos comunitários ns órgãos públicos.

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