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Manifestantes param trânsito em Natal e planejam outro para sexta-feira.

Durou cerca de três horas o protesto de estudantes contra o aumento da tarifa do transporte púbico de Natal, que passou a custar R$ 2,65. O ato foi realizado na tarde desta segunda-feira (20) e contou, de acordo com estimativas da Polícia Militar, com a participação de 350 estudantes percorreram trecho da BR-101 e da Avenida Salgado Filho, sentido Sul-Centro, reivindicando a revogação imediata do aumento. Um novo protesto está previsto para esta sexta-feira (24), com local e horário a serem definidos.

A manifestação foi marcada por um tumulto causado ainda no início da caminhada, quando um dos manifestantes disparou um rojão que acabou caindo dentro de um veículo conduzido por uma mulher que passava no sentido contrário ao protesto. A vítima teve a calça queimada e ferimentos leves na perna. Muito nervosa, deixou o local sem falar com a imprensa e foi conduzida para receber atendimento em um hospital particular da cidade.

O responsável pelo disparo foi identificado imediatamente e detido. Outros manifestantes tentaram impedir a prisão, mas ao identificar que o rapaz não fazia parte do grupo que organizou a movimentação, desistiram de intervir e o homem foi conduzido à delegacia de plantão.

Mais cedo, antes mesmo de o protesto ter início, um jovem foi detido com uma pequena quantidade de maconha e foi encaminhado para delegacia de Candelária, na zona Sul de Natal para registro de um TCO (Termo Circustanciado de Ocorrência).Outro indivíduo, durante a abordagens de agentes da PolíciaRodoviária Federal (PRF) teve apreendido material de grafitagem.

O jovem acabou liberado. Na quarta-feira (22) os estudantes farão uma plenária a ser realizada no Centro de convivência da UFRN para definir horário de local da próxima manifestação.

Segurança

Agentes da PRF, inclusive, realizaram revistas entre os participantes do movimento para evitar que armas de fogo, armas brancas e outros artefatos perigosos pudessem ser utilizados durante a manifestação.

Em quase todos os cruzamentos que se seguiam até as proximidades do shopping Midway Mall onde o protesto seria encerra de homens do Batalhão de choque (BPChoque), da Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocam), além do efetivo dos batalhões mais próximos monitoravam os manifestantes para coibir maiores tumultos.