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terça-feira, 20 de outubro de 2015

Técnicos da UERN optam por retorno ao trabalho, mas professores permanecem em greve.

A greve na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), que já dura quase 5 (cinco) meses, tomou um rumo diferente nesta terça-feira (20). Segundo informações publicadas no site da instituição acadêmica (Veja AQUI), o movimento que até então vinha unificado entre técnicos administrativos e professores ficou dividido.

Reunidos em assembleia, os professores decidiram rejeitar a proposta do governo do Estado e deverão permanecer em greve. Eles vão esperar o julgamento da justiça sobre o pedido de ilegalidade feito pelo governo do Estado. O desembargador Cornélio Alves já adiantou que anunciará a decisão nesta quarta-feira (21).

Já os técnicos administrativos retornam ao trabalho nesta quarta-feira, depois de aprovação da proposta de auxilio transporte de 12,035%, índice correspondente ao determinado para a reposição salarial, que, segundo o governo, não pode ser atendido porque o Estado está acima do limite legal da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). 

De acordo com a nova proposta apresentada e aprovada pela assembleia dos técnicos, o governo se compromete em realizar concurso público, para preenchimento de vagas provenientes de aposentadoria e falecimento, em fevereiro de 2016, e, ainda, liberar recursos para obras em andamento na UERN. O restante das parcelas que estavam sendo pleiteadas não foi acordado. 

O governo se compromete a enviar o projeto de lei à Assembleia Legislativa, em maio de 2017, para o reajuste dos servidores, desde que o Estado esteja dentro dos limites imposto pela LRF para os gastos com pessoal. 

O reitor Pedro Fernandes lamentou que o impasse não tenha chegado ao fim, adiantando que se a greve tivesse sido encerrada nesta quarta-feira e as aulas fossem retomadas na segunda, ainda haveria tempo de terminar o primeiro semestre letivo de 2015, este ano. "O primeiro semestre poderia ir até 30 de dezembro. com isso estaríamos cumprindo os 100 dias letivos", pontuou. 

O reitor explicou que essa é apenas uma projeção e que o novo calendário acadêmico, com a reposição das aulas, terá que passar pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE). O colegiado terá prazo de 24 horas para se reunir, logo após o fim da greve.

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