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sexta-feira, 9 de junho de 2017

Prisão de Henrique Alves poderá decretar o fim da carreira dos políticos profissionais

A prisão do ex-deputado Henrique Alves, presidente do PMDB do RN, só vem confirmar o que já escrevi, diversas vezes, aqui nesta ferramenta de comunicação virtual sobre quem, por não saber fazer outra coisa na vida, transforma a política numa profissão. Mas cedo, ou mais tarde, como foi agora depois de 48 anos de vida pública, isso poderia acontecer. Ele, quando menos imaginava, foi pego ‘com a boca na botija’.

É do conhecimento de todo mundo que uma campanha eleitoral é muito cara e, certamente, quem disputa e se elege gastando rios de dinheiro, seja de que forma arranjou a grana, vai querer tê-la de volta multiplicada por dez. Aí a conta não fecha porque o cobertor é curto. Não dar pra cobrir os pés e a cabeça. Ou administra, se for executivo, ou, na via inversa, age na base do “um pra eu, um pra tu e outro pra mim”. . . indefinidamente. E se for no legislativo, como era o caso de Henrique, ‘uma mão, pelo visto, lavava a outra’. Dizem por aí que “o vício mata” ou “o uso do cachimbo é que faz a boca torta”.

Também tenho dito, à exaustão, que não vai demorar muito para que ninguém que tenha uma profissão definida queira ingressar na seara política. Não compensa.

Ora, como explicar que um médico, por exemplo, que ganha, nivelando por baixo, cerca de R$ 30 mil por mês, abandone sua carreira/ofício pra receber R$ 10 mil – ou menos – numa Prefeitura? Como dizia o cantor Dalto: “é muito estranho”!

Assim sendo, de um jeito, ou de outro, num futuro não muito distante, deverá ser decretado o fim de um círculo vicioso na política brasileira.

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