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quarta-feira, 21 de junho de 2017

Editorial: Wilma deixou saudades; A Guerreira era inconfundível.

Wilma com W, Vilma com V: inconfundível e incomparável
Wilma cheirava a povo.
De tudo o que a política oferece, era do povo que ela mais gostava.
Além da mãe, Dona Sally, que se foi há 4 anos, era o povo que Wilma consultava antes de tomar decisões.
Era no meio do povo que ela sentia a temperatura de cada eleição; que ela sentia o tamanho do passo que poderia dar.
Era também no meio do povo que ela sentia – apesar de não expressar – a intensidade do seu erro.

Porque a política que muito acertou, também teve suas apostas erradas.
E foi no meio do povo que ela sentiu a verdade no coração de quem lhe abraçava já doente, magrinha, com as defesas baixas e proibida pelos médicos de fazer o que ela estava fazendo.
O abraço do povo era um bálsamo.
Um remédio que a medicina ainda não conseguiu produzir.
A Guerreira era inconfundível.
Como será incomparável.
Ninguém na política do Rio Grande do Norte terá em seu currículo, 3 mandatos de prefeito de Natal mais dois de governador, mais um de deputado federal Constituinte, um de vice-prefeito da capital e uma vitória de vereador.
Ninguém na história política do Rio Grande do Norte tem nem terá o título de Guerreira por ter sido a guerreira que ela sempre foi.
Wilma fechou um ciclo num momento em que a política também fecha o seu ciclo.
Os dias de hoje, como a gente costuma se referir ao atual momento, não permitem mais tamanha ousadia.
Ninguém mais chegará ao que Wilma chegou.
Ela foi única e nesse quesito, de carisma, poder, interação com o povo e tamanho de currículo, ninguém a substituirá.

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