Páginas

Eis que Deus é o meu ajudador; o Senhor é quem sustenta a minha vida. (Salmo 54:4)

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Divisão no PT revela dúvida entre chapa “única” ou “com alianças” para 2014


Fátima Bezerra e Fernando Mineiro são, atualmente, os dois líderes do partido

Fazer a deputada federal Fátima Bezerra senadora em 2014, ao que parece, é a única parte do discurso sobre as eleições do próximo ano que os dois candidatos Eraldo Paiva (atual presidente) e Olavo Ataíde parecem concordar. Ainda concorrendo à presidência do Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores no RN – mesmo após a realização das eleições – os dois nomes, na realidade, apresentam bandeiras bem diferentes quando se pensa no pleito do próximo ano. Seguir pelo caminho da chapa única ou das alianças com a base aliada da presidente Dilma Rousseff.

Eraldo Paiva, candidato apoiado pelo atual deputado estadual Fernando Mineiro, é defensor assumido da chapa única para as eleições de 2014. Ou seja: Fátima para o Senado e Mineiro para o Governo do Estado. E, apesar de garantir que “a maioria” vai definir o rumo do PT no próximo ano, é claro que o voto dele, como presidente do partido, ou do grupo de Mineiro, vai pesar na escolha.

Olavo Ataíde, por sua vez, sustenta outra tese para 2014: a da busca de alianças e, consequentemente, a integração do PT a outros partidos na chapa majoritária. “A recomendação da Executiva nacional é tentar unir a base aliada de Dilma nos Estados e, indicando senador e governador na chapa, fica difícil conseguir o apoio de outros partidos”, afirmou o “fatimista”, exaltando a condição excludente da chapa puro sangue.

E, realmente, o que a Executiva Nacional determinou foi que os Diretórios Estaduais privilegiassem a manutenção da base aliada de Dilma Rousseff. 

Por isso, inclusive, na última reunião que os potiguares tiveram com o presidente Ruy Falcão, foi reforçado que o PT no RN já está conversando com o PMDB e, por isso, o deputado Fernando Mineiro até oficializou a retirada do seu nome como opção para o Governo.

É bem verdade que, além de definir qual o caminho vai optar para seguir na chapa majoritária, o PT também precisa definir o rumo dele para as alianças proporcionais. Afinal, o Partido dos Trabalhadores tem, hoje, uma cadeira na bancada federal do RN na Câmara dos Deputados e outra na Assembleia Legislativa do RN. E os dois lugares podem ser perdidos se não houver bons nomes para ocupa-los (ou chapas proporcionais que o permitam ser, novamente, garantidos).




Nenhum comentário:

Postar um comentário