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quarta-feira, 27 de maio de 2015

Reitora revê expansão da UFRN e novos investimentos são descartados.

A reitora da UFRN, Ângela Paiva, anunciou nesta quarta-feira (27) que a universidade precisará se adequar à nova realidade econômica vivenciada pelo Brasil. Na prática, projetos para criação de novas vagas, por exemplo, não sairão do papel. A luta será, explicou Ângela, para tocar o que está em andamento.

Reitora se prepara para mais quatro anos à frente da UFRN.“Que vai haver expansão isso vai, mas com outro tamanho, em outro ritmo. Nesse sentido, é uma situação que requer um repensar de nosso plano”, resumiu a reitora no fim da manhã desta quarta-feira em seu gabinete, onde recebeu a reportagem do portalnoar.com. Paiva se prepara para governar o mais importante centro acadêmico do Estado por mais quatro anos. A solenidade de posse ocorrerá na noite desta quarta-feira, no Centro de Convenções.

As dificuldades financeiras obrigaram a reitora a repensar algumas prioridades e estimar cortes na ordem de 30%. Ela revelou que lutará, junto com outros reitores, para que o contingenciamento do governo federal não atinja os investimentos previstos para o setor. Com um orçamento de R$ 1,3 bilhão, a UFRN planeja investir pouco mais de R$ 120 milhões neste ano.
O foco, portanto, será manter o que está em andamento. Obras de infraestrutura no campus central, além de outras intervenções em campis como os de Santa Cruz e Janduís deverão continuar. Por outro lado, metas planejadas para serem iniciadas a partir deste ano serão adiadas.
“Evidentemente que há alguns projetos que iriam começar neste ano, cursos que poderiam começar no Pronatec e outras ações. O Ciência sem Fronteiras deverá ser redimensionado. Penso que o custeio das universidade será preservado”, explicou Ângela.
Ao mesmo tempo, a universidade deverá rever os contratos com segurança e serviços gerais. Eles expiram neste ano e a nova licitação deve ser  mais rigorosa para contemplar os cortes.
Longo prazo
A longo prazo, por outro lado, a reitora quer focar a gestão dos próximos quatro anos em dois eixos. “O primeiro é a busca da qualidade acadêmica. Estamos com mais de 100 cursos de mestrados e doutorados. Mesmo que tenhamos crescido no conceito, ainda não temos nenhum curso com conceito máximo. A busca por excelência é nosso grande vetor. A outra questão é modernização da gestão: hoje estamos focando na melhoria dos processos de trabalho. Queremos desburocratizar, dar celeridade nos processos institucionais”, explanou Ângela.

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