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segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Laços de família: estupros coletivos em Natal eram reunião de cunhados.


Matriarca da família deixou casa para trás (Foto: Alberto Leandro/PortalNoar)
No fim da tarde de sábado (15), no bairro de Felipe Camarão, na zona Oeste de Natal, uma mulher cuidava de seu bebê de apenas quatro dias. Deliciada com a maternidade, enchia sua cria de carinho enquanto aguardava o pai voltar da rua com mantimentos.
Mas, do outro lado do bairro, num terreno ermo, Alexsandro Faustino do Nascimento, 22, estava alheio às preocupações. Com duas mulheres em sua vida, a esposa e a filha recém nascida, seu foco era a terceira vítima de estupros coletivos que ele fazia naquele momento.
O macabro enredo que estarreceu Natal pela crueldade dos atos, vai ficando cada vez mais dramático. O trio que admitiu à polícia violentar três mulheres tem laços de família doravante desestruturada: os gêmeos de 17 apreendidos nessa semana são irmãos da mulher de Alexsandro. Os estupros coletivos em Natal, portanto, eram uma reunião de cunhados.
Desde a quinta-feira (20), quando o trio foi capturado, a mãe e a irmã dos rapazes, sogra e esposa de Alexsandro, tentam se amparar no que restou. A matriarca, que mora em no bairro do Parque de Exposições, em Parnamirim, não é vista desde o dia em que foi surpreendida pela polícia e soube que os três homens jovens da família são os responsáveis pela bárbarie.
Um vizinho relatou ao portalnoar.com neste sábado que ainda não entendeu como os gêmeos de 17 anos terminaram nesse enredo. Conhecendo a família há 10 anos, ele viu os meninos crescerem e, agora, a única coisa que não consegue deixar de pensar é na raiva, surpresa e compaixão por essa mãe.
Os sentimentos sobre esse caso vêm se apresentado em muito bem consolidados. Se por um lado, há compaixão pela mãe, não há clemência pelo trio. “Essa mulher não tem culpa de nada, mas o três… ah, os três têm que pagar”.

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